Como a Empresa Deve Cuidar dos EPIs: Responsabilidades e Cuidados Essenciais
Quando falamos sobre segurança no trabalho, os Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) são fundamentais. E a empresa tem grandes
responsabilidades nessa área. A legislação trabalhista Brasileira, garante que
os trabalhadores tenham acesso a EPIs adequados, e é a empresa quem deve
garantir que esses equipamentos sejam fornecidos, mantidos e trocados quando
necessário. Aqui, vamos explicar de forma simples e direta tudo o que a empresa
precisa fazer para cumprir essa obrigação.
1. Disponibilização dos EPIs
A primeira responsabilidade da empresa é garantir que os
funcionários recebam os EPIs corretos para suas funções. Vale destacar: sem
custo algum para o trabalhador. Isso é importante para que todos os
colaboradores que enfrentam riscos à saúde ou segurança tenham os equipamentos
necessários para se proteger.
Por exemplo, quem trabalha em ambientes barulhentos precisa
de protetores auriculares, e quem lida com produtos químicos, deve receber
luvas e aventais específicos. A escolha do EPI deve sempre considerar o risco
que o trabalhador está exposto. Caso tenha dúvida sobre qual EPI seu
funcionário deve utilizar, o Técnico de Segurança é o profissional mais
adequado para realizar essa análise.
2. Conservação e Manutenção dos EPIs
Não basta entregar os EPIs, é preciso cuidar deles! A
empresa precisa garantir que os equipamentos estejam sempre em bom estado. Isso
inclui não apenas entregar EPIs novos, mas também realizar manutenções
periódicas para evitar que algo danificado coloque o trabalhador em risco.
Por exemplo, capacetes precisam ser verificados para
garantir que não tenham rachaduras, respiradores devem ser higienizados e as
botas de segurança precisam ser inspecionadas para evitar desgaste excessivo.
Além disso, é fundamental que a empresa oriente os funcionários sobre como
cuidar dos EPIs para garantir que eles durem mais tempo.
3. Troca de EPIs Danificados ou Vencidos
Outro ponto crucial é a substituição de EPIs. Se um
equipamento está danificado, com defeito, ou se passou da data de validade, a
empresa deve trocá-lo imediatamente. Isso vale tanto para os EPIs usados o
tempo todo quanto para os que são utilizados esporadicamente.
Se o trabalhador perceber que o seu EPI não está mais em
boas condições, ele deve informar à empresa, que deve providenciar a troca o
mais rápido possível para garantir a segurança do colaborador.
4. Treinamento sobre o Uso dos EPIs
Entregar os EPIs não é o suficiente. Os funcionários também
precisam saber como usá-los corretamente. Isso significa que a empresa deve oferecer
treinamentos para os colaboradores aprenderem a maneira certa de vestir,
ajustar e manusear os equipamentos. Além disso, devem ser informados sobre como
fazer a manutenção e a higienização do EPI.
A conscientização também é importante: os trabalhadores
precisam entender a importância de usar os EPIs durante toda a jornada de
trabalho, sem exceções.
5. Monitoramento do Uso dos EPIs
A empresa precisa garantir que os EPIs sejam usados
corretamente o tempo todo. Isso inclui realizar inspeções regulares para checar
se os equipamentos estão sendo usados da forma certa. Se algum funcionário não
estiver usando o EPI adequadamente ou se recusar a usá-lo, a empresa deve agir
e aplicar as medidas cabíveis, que podem incluir advertências ou outras ações
disciplinares.
6. Documentação e Registros
Outro ponto importante é a documentação. A empresa precisa
manter registros sobre todos os EPIs fornecidos aos trabalhadores, os
treinamentos realizados, as manutenções feitas e as substituições dos
equipamentos. Esses registros são importantes para comprovar que a empresa está
cumprindo suas obrigações em caso de fiscalização ou eventuais problemas
legais.
Além disso, a empresa deve garantir que os Certificados de
Aprovação (CA) dos EPIs estejam sempre atualizados e válidos. O CA é a garantia
de que o EPI está de acordo com as normas de segurança exigidas pela legislação
Brasileira.
7. Consequências do Não Cumprimento das Responsabilidades
Se a empresa não cumprir as obrigações relacionadas aos
EPIs, ela pode ser responsabilizada por acidentes de trabalho ou doenças
ocupacionais. A fiscalização do Ministério do Trabalho pode aplicar multas ou
até suspender as atividades da empresa caso a negligência seja comprovada.
E o risco não se limita a multas. Se ocorrer um acidente e
ficar comprovado que o EPI não estava em boas condições ou não foi fornecido, a
empresa pode ser responsabilizada civil e criminalmente.
8. Criando uma Cultura de Segurança no Trabalho
Além de fornecer os EPIs, a empresa tem um papel importante
em criar uma cultura de segurança no ambiente de trabalho. Isso significa
educar os trabalhadores sobre os riscos que eles enfrentam e a importância de
se proteger. Investir em segurança no trabalho vai muito além do simples
fornecimento de equipamentos, é sobre criar um ambiente onde todos estão
comprometidos com o bem-estar e a segurança coletiva.
9. E o Papel do Técnico de Segurança?
Quando a empresa contrata um técnico de segurança, ele tem a
responsabilidade de implementar e monitorar as normas de segurança no local de
trabalho. Isso inclui fazer inspeções regulares, identificar riscos e orientar
os trabalhadores sobre o uso adequado dos EPIs.
Porém, a empresa continua sendo a principal responsável por
garantir que as obrigações legais sejam cumpridas. Ela deve dar suporte ao
técnico de segurança, assegurando que ele tenha os recursos necessários para
realizar o seu trabalho de forma eficaz. A parceria entre a empresa e o técnico
é essencial para garantir um ambiente de trabalho seguro e conforme as normas
regulamentadoras.
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